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Afinal, quando é que acaba a infância?  

Cada etapa do desenvolvimento humano tem sua importância, mas a infância é um momento muito especial e delicado. Essa etapa compreende o nascimento até os 12 anos de idade, e o fim da infância marca o início das transformações dos adolescentes.

Então, podemos comparar a infância como o momento em que se pega nas mãos uma pedra preciosa ainda bruta e se tem os primeiros contatos, como: admirá-la, protegê-la, mantê-la por perto, zelar por ela e então deixar que ela irradie os primeiros raios de sua beleza.

Claro que a vida humana em sua totalidade é superior a uma pedra preciosa, mas a comparação é apenas ilustrativa, a fim que saibamos que a vida, assim como uma pérola, passa por etapas importantes e decisivas até transbordar toda sua beleza.

E para que você entenda melhor sobre a infância, preparamos este post explicativo! Leia! 

Fim da infância? Mas o que é a infância?

A infância é uma época intensa na vida de todo ser humano. Ela é marcada por diferentes estágios, determinados pela idade e pelos aspectos de desenvolvimento dos indivíduos. No Brasil, a infância é compreendida como o período entre o nascimento e a adolescência, por volta dos 12 anos. 

No entanto, a infância precisa ser compreendida como uma etapa da vida em si, e não a preparação para algo futuro. A criança, mesmo dependente, e em processo de construção dos saberes, é um sujeito completo e tem direitos como um adulto.

Além do direito à educação, saúde e bem-estar, a criança tem direito de brincar livremente, explorar os espaços com seu corpo, aprendendo a movimentar-se, de conhecer os territórios e a sociedade para além da família, ou seja, de desenvolver-se integralmente.

Ao todo, três etapas formam a vida infantil e o fim da infância é um momento crucial, tenso, cheio de expectativas para muitos pais e crianças, porque inaugura uma etapa sensível a diversos apelos biológicos, psicológicos e cognitivos. Veja a seguir cada etapa.

Fases do crescimento da criança: o início do fim da infância

São muitos estudos que tratam sobre a infância, suas fases, importância e descrevem os aspectos físicos, psíquicos, sociais e cognitivos. Escolhemos falar de modo geral sem privilegiar nenhum teórico em particular, mas a maioria divide a infância da seguinte forma:

Primeira Infância: entre 0 e 2 anos

A primeira infância é um momento dos bebês, quando eles começam a descobrir o mundo ao seu redor. Nessa fase, requer mais cuidados, ambiente seguro, alimentação adequada, rotina organizada e muito afeto. 

O que fortalece a primeira infância é exatamente o carinho e atenção que os bebês recebem, uma vez que os laços afetivos demonstrados são essenciais para o desenvolvimento emocional e cognitivo da criança.

Segunda infância: entre 3 e 5 anos

As crianças agora estão maiores e desenvolvem suas habilidades sociais, emocionais e cognitivas. É o momento de interagir com outras crianças, brincar e aprender sobre regras e limites. 

O cuidado aqui já se desdobra em atividades que estimulam a aprendizagem por meio de atividades lúdicas e criativas, como desenhos, pintura, jogos educativos etc. É momento também em que elas começam a interagir com outras crianças e começam a lidar com as emoções.

Terceira infância: dos 6 aos 12 anos

A partir dessa fase já vislumbramos o fim da infância, isso se deve ao fato de que elas começam a desenvolver habilidades escolares e sociais, como também o desenvolvimento cognitivo. São as primeiras amizades, interesses diversos e as primeiras motivações.

Nessa fase, as crianças estão na escola, desenvolvendo habilidades acadêmicas, cognitivas e sociais. Aqui, é importante apoiar a educação formal, incentivando a exploração de hobbies e atividades extracurriculares. 

Chega a adolescência! Agora é o fim…

Terminadas as fases da infância, chega a adolescência com novos desafios! Para os pais, às vezes, a adolescência nunca chega, porque alguns veem seus filhos como eternas crianças, mas o fim da fase infantil chega para cada um, mesmo que em tempos diferentes.

Essa nova fase da vida é marcada por mudanças significativas que envolvem o físico, o emocional, a personalidade, os interesses mudam, as confusões se instalam, os laços de amizades se modificam e brotam os interesses diversos por pessoas e ambientes.

O importante é acompanhar, abrir espaço para a comunicação, procurar dialogar sobre os conflitos que surgem e orientar sobre as mudanças fisiológicas que aparecem muito rápidas nessa fase.

Não existe uma cartilha para viver a adolescência, mas existem setas que favorecem um caminho mais sadio e seguro. A família e a escola são ótimos parceiros na realização de iniciativas que ajudem o adolescente a passar pelo fim da infância sem muitas complicações.

Como ajudar meu filho(a) na adolescência?

As mudanças da infância para a adolescência são bem perceptíveis, apesar de cada criança ter um tempo diferente, umas começam mais cedo, normalmente as meninas são mais precoces que os meninos, mas o fim da infância chega para todos!

Quer umas dicas rápidas e simples para lidar com o fim da adolescência? Veja três:

  • Muito diálogo;
  • Muita paciência; 
  • E interesse pelas demandas que seu filho ou filha apresentar!

Não deixe que os conflitos que eles passam abafem a amizade construída nas etapas da infância! Lembre-se que o adulto é você! Há sempre uma maneira de se aproximar, ajudar, abraçar e orientar, mesmo que haja conflitos, incompreensões e “birra” no caminho.

E assim como a infância acaba, a adolescência também passa e ficam as histórias, conquistas, desafios e aprendizados para a vida adulta. O mais importante é não perder de vista o ponto de partida, como diz Santa Clara, ou seja, o amor.

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